5.1.15

Cidade de Corinto

Cidade de Corinto
Ruínas de Corinto 

CORINTO foi uma das cidades mais orgulhosas, ricas e perversas do mundo antigo. Estava localizada na faixa de terra de 6 km de largura que unia a parte sul do Peloponeso à parte continental da Grécia. 


Converteu-se facilmente no maior centro comercial da Grécia por estar situada na estrada norte-sul e por possuir dois portos marítimos florescentes: o de Cencréia, no leste, e o de Lechaeum, no oeste. Estava, portanto, literalmente “na encruzilhada dos caminhos”. Em seus arredores, havia terras férteis onde cresciam oliveiras, parreiras, tamareiras e outras árvores frutíferas. Como cabeça da liga da Acaia, foi destruída em 146  a.C. por Múmio, o cruel líder romano, que enviou carregamentos de esculturas, quadros e outros tesouros artísticos para Roma. No ano 46 a.C., Júlio César reconstruiu a cidade, dotando-a de ruas amplas, praças de mercado, templos, teatros, estátuas, fontes e o santuário de mármore branco e azul, o rostra, onde eram pronunciados discursos e  sentenças. Ao sul, estava a Acrocorinto, colina que se levantava 152 m acima da cidade.

A via Lecaion. Ao fundo, a Acrocorinto, rocha íngreme de cume plano que domina a cidade. 

No seu ápice, erguiam-se o templo e a estátua de Afrodite (Astarte), deusa do amor e da fertilidade, que dominava grande parte da vida social e religiosa do povo e cuja adoração estimulava a propagação da imoralidade entre os cidadãos coríntios e os viajantes.

Templo de Afrodite

Paulo chegou a Corinto por volta de 52 d.C. e permaneceu ali um ano e meio, ganhando a vida como fabricante de tendas. Durante esse tempo, judeus e gregos foram convertidos pela sua pregação, e ele fundou a igreja à qual escreveu duas cartas imortais. A cidade permaneceu quase sempre habitada até 1858, quando um grande terremoto a destruiu. Os sobreviventes edificaram a nova Corinto a 6 km do local da anterior. A cidade antiga encontrava-se em ruínas, sendo gradualmente enterrada por muitos metros de areia, quando em 1856 a Escola Americana de Estudos Clássicos de Atenas tomou posse do local e escavou vinte fossos experimentais em vários lugares. No fosso número 3, desenterraram uma rua pavimentada de mais de 14 m de largura, com calçadas e canais, mas sem rastros de rodas, o que indicava ser utilizada apenas por pedestres. A rua estava orientada no sentido norte-sul, o que levou os escavadores a segui-la, esperando encontrar a ágora (praça do mercado). Explorações sucessivas revelaram muitos achados pequenos, tais como pedaços de esculturas, fragmentos de jarros, relevos, objetos de barro cozido, um anjo, o umbral de mármore de uma porta que continha a inscrição: “Sinagoga dos hebreus” e um bloco de pedra calcária sobre a qual uma inscrição do século I dizia que Erasto, comissário e administrador da cidade, havia pavimentado a praça com recursos próprios.

“Erasto”: inscrição encontrada em Corinto. 

Paulo menciona um “Erasto, administrador [ou tesoureiro] da cidade” (Rm 16:23). É possível que a inscrição se refira ao mesmo homem, mais tarde convertido ao cristianismo e em valioso colaborador de Paulo. Entre as maiores descobertas constam um teatro grego, o templo de Apolo, a antiga corte e fonte de Peirene, a ágora e a plataforma de julgamento, à qual provavelmente Paulo foi trazido e colocado na presença de Gálio, sendo em seguida absolvido. 

Templo de Apolo

Foi encontrado também o piso inferior onde os gregos “se voltaram contra Sóstenes, o chefe da sinagoga, e o espancaram diante do tribunal” (At 18:17).  (Fonte: Bíblia Thompson)

2 comentários:

  1. Vcs cristãos são tão sujos e diabólicos como o seu deus zumbi, ousam falar da história tentando ao máximo se aproveitar para tentar dar base para a sua demagogia pedófila e perversa nojenta, devem limpar essas bocas sujas ao tocarem no nome dos grandiosos helenos um povo digno e exemplar como os helenos, gloriosos bem diferentes dessa corja e gentalha hebraica sem dentes,sexos e sujos, tomem vergonha na cara.

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